A escrita feminista de Júlia Lopes de Almeida
Gabriela Simonetti Trevisan
Para além da crítica, porém, Júlia Lopes de Almeida, em seus espaços de criação artística, trazia perspectivas femininas sobre o mundo e propostas de outros modos de vida para a sociedade e para as mulheres. Uma de suas posturas era contrapor uma cultura masculina, racionalista e individualista a uma cultura feminina mais relacional e afetiva, capaz de humanizar as relações não só entre as próprias pessoas, como com si mesmas, com o espaço, com a natureza, com o casamento e com a maternidade, com a política e com a arte.
Sumário:
PREFÁCIO – Margareth Rago
Introdução - Crítica e criação em Júlia Lopes de Almeida
Capítulo 1 – O talento desveste as calças
1.1 “A mulher e a arte’’
A escrita feminina e feminista
Destecendo equívocos sobre Penélope
1.2 A obra de Júlia como crítica da cultura patriarcal
“As cidades têm alma”
A criação de outros mundos
Capítulo 2 – De ménagère a bacante
2.1 A missão biológica (e divina!)
As faces da maternidade
Prazeres insubmissos
2.2 Em nome da honra
Cruel (des)amor
Masculinidades em choque
Capítulo 3 – “Ensinar, transformar, criar”
3.1 Transgredindo Maria
Poetizar no feminino
Redes filóginas
3.2 Recriando Eva
A feminização dos espaços
Por um imaginário feminista
Reflexões finais
Fontes
Referências bibliográficas
Anexo – Obras de Júlia Lopes de Almeida
ISBN: 978-65-86255-46-1
Formato: 16x23 cm
Paginas: 216
Preço:R$ 50,00