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Belembrada

Paulo Vieira

 

Belembrada nos convida a olhar para os abismos que nos habitam, entender-se com a morte, em suas várias conformações desde a morte-morte de um irmão, passando pela morte-símbolo de amores frustrados, até a morte-vida novo começo transfigurada na paleta da criança filho trazendo cor e alento ao desespero sem saídas simples da nossa humana condição.

A capacidade de tocar as sombras de nossa própria escuridão com a leveza e a perícia de um artífice da palavra faz de belembrada uma experiência (no sentido que Walter Benjamin atribui a este termo) lúdica e ao mesmo tempo estranha, difícil talvez, pois, embora, como em qualquer jogo, ninguém seja obrigado a entrar, uma vez lá dentro, não se sai dela impunemente. (Rachel Karamazov)

Sumário

belembrada

poema-prefácio

poema em silêncio

no quarto fechado contra o dia,

travessia

consideração sobre o poema

depois da partida, belembrada

denúncia

uxbal

canção de amigo

a noite, até por isso, meditativa

lábios

de volta ao parque

poesia

meu esquema

amor ao mar

ela

arte poética

raio familiar

crônica de um amor louco

outra noite, aquela

belembrada do exílio

escola,

belembrada, longe

dias todos

solução para esta noite

na noite em que o menino nasceu

belembrada, igreja de santo alexandre

belembrada, basílica

tríptico beneziano

1. domingo, na igreja de santo alexandre

2. nosso abandono nasce desse movimento

3. quando fugir o lobo da memória

segundo raio familiar

ainda ontem

le clown

grande angular

da diaba

tristia

fora isso, os pássaros

amor ao mar

solidão

carta ao filho

poema em silêncio

parece ontem

sorrows

jardineiro

ventura em setembro

onde há pouco o arco-íris

embaraço

difícil

nós dois ali na porta radiosa

profissão

belembrada, a cidade sitiada

belembrada, museu goeldi

amor ao mar

amor ao mar

epigrama

carta

luz na maçã

segunda crônica de um amor louco

considerações sobre o medo

corrente

vestido da noite

trêmulo

noite, na cama

meu coração, como o das musas


 

altamiracles

quando a árvore só existia

esse ventre onde as crianças

lua de seringa

segredo vegetal

a feiticeira

longe

paisagem vista do barco

ao teu dia minha elegia

estória para dormir

Belembrada, a poesia como lugar - Cristiane Rodrigues de Souza

BELEMBRADA.jpg

​ISBN: 978-85-8499-173-0
Formato: 14x21 cm​
​Paginas: 110

​Preço:R$ 40,00

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