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Cartografia da promessa – Potosi e o Brasil em um continente chamado peruana

Andréa Doré

Nomen omen. A expressão latina diz que o nome é um presságio, uma profecia, um destino ou, ainda, uma promessa.

Por que se chamou Peru, Peruana ou América Peruana o que viria ser a América do Sul? Em que se baseavam essas escolhas? Quem as sugeriu e por que não se mantiveram? Qual o papel da montanha de Potosi na história desses nomes? Os portugueses nas terras do Brasil achavam que a montanha de prata ficava “logo ali”. Inventaram mapas, encurtaram distâncias, espalharam esperanças. Mas, se era tão perto, como explicar a ausência de metais preciosos no Brasil?

Cartografia da promessa traz respostas inéditas a essas perguntas, com base em mapas, cosmografias, relatos de viagem e crônicas, e conta como nos primeiros dois séculos de sua história o Brasil precisou compensar a escassez de ouro e prata com pau-brasil, com açúcar, com a mão de obra e as almas dos seus habitantes originais e com sua geografia.

Sumário

Prefácio. Conhecer, nomear, controlar. Laura de Mello e Souza

Introdução

Parte I – Um continente chamado Peruana

Capítulo 1. Nomear um continente

Capítulo 2. A descoberta de Potosi, “que he visto y experimentado”

Capítulo 3. Matrizes imagéticas

Peruana

O mapa mural de Blaeu


 

Mapas-cosmografia

As escolhas de Arnoldus Montanus


 

Parte II – Da miragem às minas

Capítulo 4. O “realismo pedestre” na cartografia portuguesa

Capítulo 5. Entre exalações e terremotos: a origem dos metais e as terras do Brasil

Capítulo 6. Os portugueses no Peru: ambiciosos e suspeitos


 

Conclusão: O anti-xamã

Bibliografia e Fontes

CARTOGRAFIA DA PROMESSA.jpg

​ISBN: 978-65-86255-07-2
Formato: 16x23 cm​
​Paginas: 240
​Preço: R$ 50,00

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