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O modelo do Grande Domínio – os polípticos de Saint-Germain-des-Prés e de Saint Bertin

 

Victor Sobreira

 

Algo de extraordinário se passa com o interesse pela história da Idade Média no Brasil. Dificuldades como a distância dos arquivos e das grandes bibliotecas de referência simplesmente não têm sido obstáculo ao desejo cada vez mais evidente de conquista de uma formação capaz de construir uma sólida interlocução com as pesquisas realizadas no berço desses estudos, a Europa. O livro que o leitor tem em mãos é um bom exemplo disso. Trabalho de jovem pesquisador ataca com coragem madura um problema de plena relevância, daqueles situado no próprio coração da historiografia: o modelo do Grande Domínio. A força desse modelo é tão grande que mesmo o aluno distraído se lembra de aprender que na “Idade Média” o senhorio fundiário se encontrava dividido em duas partes: a reserva senhorial e os lotes (mansi ou tenências) campesinos. À memória de alguns podem mesmo afluir as sumárias linhas verticais e horizontais com que o professor procurava representar na lousa esse fato. Fato? É justamente a realidade

ou a pertinência histórica deste modelo imaginado pelos historiadores a partir de documentos relativos à época carolíngia – ou seja, produzidos em território sob domínio franco entre os séculos VIII e X – que Victor Sobreira coloca em questão.

 

 

Néri de Barros Almeida

 

 

Prêmio História Social – USP - Capes

 

​ISBN: 978-85-8499-015-3
Formato: 16x23 cm​
​Paginas: 198
​Preço: R$ 38,00

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