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PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO, GOVERNAMENTALIDADE NEOLIBERAL E RESISTÊNCIA – UMA LEITURA A PARTIR DE MICHEL FOUCAULT E JUDITH BUTLER

Cristiane Maria Marinho

Se a filosofia a contemporânea tem nas obras de Foucault e Butler, por exemplo, o diagnóstico da complexidade do assujeitamento, graças a processos de normatizações e fascismos, ela mesma pode ser palco para estéticas da existência, por meio do cuidado de si e governo de si por si mesmo? A micropolítica pode ser o foco para heterotopias políticas, para micro resistências em embate com o macro e a microfísica do poder? Mas quais são os poderes, os desdobramentos e os limites de movimentos sociais, coletivos de experimentações, e não de esperas da realização de utopias? Movimentos LGBTQIA+, movimentos feministas, movimento negro, movimentos ecológicos, ocupações, por exemplo, significam heterotopia política? Num contexto de política neoliberal, a estética da existência, tal como pensada por Foucault e Butler, é mero conceito filosófico ou pode ser exercitada? A resistência ao poder é possível? Tais questões mobilizam o livro, visto que nele a autora, Cristiane Marinho, não se limita a exposição de conceitos e de análises, mas usa disso para escrever um livro provocador das subjetividades que, pela recusa desta condição, podem exercitar poderes outros.

Capa site Cristiane Marinho.jpg

​ISBN: 978-65-86255-80-5
Formato: 16x23 cm​
​Paginas: 268

​Preço:R$ 50,00

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