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Regalismo no Brasil colonial – a coroa portuguesa e a Ordem do Carmo (Rio de Janeiro, 1750-1808)
Leandro Ferreira Lima da Silva
Embora o desejo de enquadramento da Igreja não fosse novo à Coroa Portuguesa, o consulado pombalino dotou o regalismo luso e seus instrumentos de ação de fundamentação doutrinal que o permitiram alcance inédito. Munido de privilégios, prestígio e poderio material, o clero regular foi alvo privilegiado daquela política, da qual a expulsão dos jesuítas é a face mais evidente. Dezenas de outras ordens religiosas, entretanto, pontilhavam com suas casas e indivíduos Portugal e suas colônias, e a ação do Estado diante de cada uma delas variou não apenas entre as corporações ou as províncias e vigararias em que se ramificavam, mas também segundo contextos específicos. Neste estudo, a partir da ação da Coroa entre os religiosos da Província do Carmo do Rio de Janeiro, mostramos como a práxis regalista sobre os regulares foi diretamente impactada e até relegada a segundo plano diante de necessidades consideradas vitais a administração e conservação do território colonial.
Analisamos também como, amenizadas tais urgências, a atuação reformadora do bispo Mascarenhas Castelo Branco entre aqueles religiosos não apenas o fez um agente da ilustração católica, mas também do catolicismo ilustrado.
Coedição: CNPq/USP
SUMÁRIO
PARTE 1
1. A mentalidade regalista setecentista e o clero regular
no Império Português
PARTE 2
2. O Rio de Janeiro e o contexto imperial português do século
XVIII
3. Regalismo e ordens religiosas no reluzente reinado de D.
João V: pressão, afirmação e recuos
3.1. As tentativas de controle dos bens fundiários no século XVII e
primeira metade do século XVIII
3.2. Claustro partido: parcialidades e disputas internas 80
3.3. Um caso “grave e escandaloso”: a sublevação de 1743 83
4. A Ordem do Carmo e o governo pombalino do Conde de
Bobadela (1750-1763)
5. A Ordem do Carmo e o Rio de Janeiro dos vice-reis
pombalinos
5.1. Pressões e intervenções na Província da Imaculada Conceição do
Rio de Janeiro: a aliança entre bispo e vice-rei sob a égide do regalismo
pombalino
5.2. Ação regalista na Província do Carmo do Rio sob o governo dos
Vice-Reis do Estado do Brasil: passos e contrapassos
6. Os carmelitas do Rio de Janeiro e a expulsão da Companhia
de Jesus
6.1. D. fr. Antônio do Desterro e o recrutamento de regulares no Rio
de Janeiro pós-jesuítico
7. O controle dos bens carmelitanos
7.1. Os bens dos carmelitas na segunda metade do século XVIII:
poderio material e endividamento
7.2. As propriedades do Carmo sob o consulado pombalino
PARTE 3
8. O vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa e o clero regular
fluminense
8.1. As tensões entre o vice-rei e as ordens religiosas
9. ‘‘Um corpo tão escandaloso’’: a queixa do vice-rei contra o
Carmelo fluminense
9.1. Entre fivelas e licenças: a reforma de 1781-1783
9.2. Os frades além dos hábitos: estratégias sociais e nobilitação
9.3. A caminho da ‘‘suspirada felicidade’’: o excesso de privilégios
entre os frade
9.4. Entre o ‘‘notório desmazelo’’ e avultadas dívidas: os bens da
província e seu estado material
9.5. ‘‘Comunicações’’ ilícitas: a quebra do voto de castidade
9.6. ‘‘Como qualquer senhor de engenho’’: pecúlios, bens particulares
e escravos pessoais
9.7. O avesso do avesso: frades ausentes e agregados nos claustros
PARTE 4
10. O clero regular, suas constantes reformas e o crescente
papel episcopal
11. A posse do Sua Excelência Reverendíssima, o bisporeformador
do Carmo do Rio
12. ‘‘Reparar a última ruína’’: a administração temporal da
província
12.1. Novos rumos para as propriedades da Senhora do Carmo
12.2. Equilibrando as contas da província
12.3. A Junta do Exame do Estado Atual e Melhoramento Temporal
das Ordens Regulares
12.4. O reino diante de “funestas calamidades”: a contribuição do
clero e o assédio aos bens dos corpos de mão-morta do Brasil
13. A ação reformadora sobre os privilégios, a observância
da vida regular e a instrução dos frades
13.1. A promulgação do “Regulamento dos Atos da Comunidade”
13.2. Na órbita da reforma da Universidade de Coimbra: os “Estatutos
Literários” do Carmelo fluminense
14. A estratégias de resistência do corpo fradesco à reforma
14.1. Interlocutores na corte: do patrocínio da reforma sob Martinho
de Melo e Castro ao seu encerramento sob D. Rodrigo de Sousa
Coutinho
PARTE 5
15. Esvaziamento da Província, aceitação de noviços e perda
da casa capitular
15.1. A chegada da corte joanina: “P. R.”
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ISBN: 978-85-8499-115-0
Formato:16x23 cm
Paginas: 556
Preço:R$ 70,00