






Vestígios – epifanias e individuações
Amnéris Maroni
Durante um século, a incompreensão foi a marca da psicanálise em relação à experiência de Jung e ao seu legado, a individuação. Essa guerra entre as escolas ocultou, porém, o mais importante: Freud e Jung não estavam competindo pelo mesmo; eram e são expressões de possibilidades existenciais diversas...
Foi preciso esperar por Gilbert Simondon, que contava com recursos para individuar o conhecimento de Jung. Sim, porque Simondon não se inspira, não resgata, não ressignifica Jung, ele individua o conhecimento de Jung e faz do processo de individuação o caminho para um novo início civilizatório, no momento em que o colapso constela-se em relação a todos nossos bens — entre eles, a subjetividade de uma mente povoada, criando as perigosas condições para o neoliberalismo e o neofascismo.
SUMÁRIO
Prefácio: Maurício Santos
Testemunhando: Camila Jabur
Breve apresentação:
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Exercitando a autoanálise
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Três tipos de subjetividades e suas ressonâncias políticas
Parte I: Traumas epifânicos/Disparição de individuações
a) Tinha só três aninhos...
b) Brinquedos e Vinho
c) Joana
d) Bella Ciao
e) De Repente
Parte II — Aprendizagens
a) A clínica da Individuação: uma clínica plural
b) Existência, Testemunho e Gratidão
